EM NOME DE DEUS | ATUALIDADES
É sabido por todos, nascidos e criados na cultura cristã, que Jesus pregou a paz e se juntou aos excluídos de seu tempo: prostitutas, pobres, ladrões. O momento de fúria vivido por ele foi justamente contra a religião oficial, que mercantilizou os templos e abandonou os desvalidos de uma terra pobre e seca sob o domínio do Império Romano.
Neste terceiro dia do mês de julho de 2023, foi justamente de um homem que deveria propagar a fé que veio tudo aquilo que é contrário ao que Cristo pregou: preconceito, ódio e violência. Um pastor, de uma denominação evangélica se ergueu contra a comunidade LGBTQIA+. A crítica, que até poderia ser feita dentro de um lógica religiosa cabível, se extrapolou em crime.
Que cristão conclamaria seu rebanho à violência, em direção ao extermínio do outro simplesmente pelo fato deste outro ser o que é? Fato este que causa tanta revolta aos que se dizem defensores da família, da moral, dos bons costumes. Fato este que faz com o hétero, macho alpha, se sinta pressionado, ameaçado. Por quê?
Que mal faz a comunidade LGBTQIA+ aos que estão de fora dela? Até onde sabemos, são justamente os membros desta comunidade quem sofrem com o preconceito, a discriminação, agressões físicas e morte. Esta comunidade teria todos os motivos para se revoltar, mas tudo seus membros querem é ser felizes.
Fique tranquilo, machão! Ninguém quer converter seus filhos. Nenhuma escola quer feminilizar suas crianças. Não há nenhuma tentativa LGBTQIA+ em acabar com a religião e não existe, tampouco, qualquer organização tentando corromper o poder e calar as outras vozes diferentes delas. Sabe quem faz isso?
Exatamente! Os religiosos por meio de uma célula conhecida como Bancada Evangélica que, sob o pretexto de "defender a família" age unicamente para impedir os diferentes de serem felizes, de viverem suas vidas em paz.
As falas deste pastor têm de ser punidas de forma exemplar. A conclamação de seus fiéis ao extermínio de LGBTQIA+ não pode passar batido. O brasileiro, religioso ou não, precisa entender que nosso país deve prezar pela diversidade, pela valorização das diferenças e pelo respeito ao outro. Estes objetivos jamais serão alcançados se os criminosos que destilam o ódio gratuito ficarem impunes.
Em primeiro lugar, não sei pra que você escondeu seu nome. Não consegue bancar as consequências das coisas que diz? A esse tipo de atitude damos o nome covardia. E ela muitas vezes é expediente de quem quer legitimar discursos de ódio, como é o seu caso. Isso posto, vamos ao cerne (sabe o que é isso?) da questão: a existência de inúmeras siglas é para promover a inclusão de uma série de identidades sexuais que vão além do “feminino” e “masculino” e que não são tipificadas como doenças. Outra coisa, quem fala “mimimi” geralmente é sente sem empatia, que não dá mínima para o sofrimento alheio. Gente que é anti-cristã, como é o caso do pastor e parece ser o seu.
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