ORIENTAÇÃO PELOS PONTOS CARDEAIS E COLATERAIS | TEXTOS | GEOGRAFIA
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COMPATÍVEL COM O PLANO DE AULAS "ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO"
Orientar-se no espaço é uma necessidade humana. As longas viagens, por terra e pelo mar fizeram com que precisássemos conhecer a direção que está sendo seguida. Para facilitar esse processo, foram criados os pontos de orientação, que nos dão as direções. Temos os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
Esses pontos estão representados em um símbolo padrão que foi criado. Damos a ele no nome Rosa dos Ventos, uma espécie de estrelinha onde cada ponta indica uma direção. Dentre as direções cardeais temos o norte, o sul, o oeste e o leste. Já entre as direções colaterais, entre o norte e o oeste temos o noroeste; entre o norte e o leste, temos o nordeste; entre o oeste e o sul, observamos o sudoeste; e, entre o leste e o sul, podemos ver o sudeste.
Para fazer uso desses pontos diversas técnicas foram desenvolvidas ao longo da história. A mais comum, e que pode ser realizada durante o dia é a que leva em consideração o movimento aparente do Sol. Trata-se da trajetória que o Sol parece realizar entre o nascer e o anoitecer. Dizemos movimento aparente porque sabemos que o Sol está parado e que é a Terra quem está se movimentando.
Levando em conta que o Sol nasce na direção Leste, a técnica consiste em abrir os braços com mão direita voltada para o Sol nascente. Logo, podemos concluir que a mão esquerda aponta para o oeste, o peito para o norte e as costas para o sul.
Também existem técnicas para se orientar a noite. Mas, executá-las depende de um olhar muito treinado para reconhecer as constelações. Aqui no Brasil, por exemplo, é possível visualizar a constelação do Cruzeiro do Sul. A partir dele podemos encontrar a direção cardeal Sul. Cada lugar do mundo possui suas constelações de referência.
Felizmente, na atualidade podemos contar com instrumentos eficazes e rápidos para nos orientar. A existência do campo magnético da Terra, além de nos proteger dos ventos e radiação solares, indicam a existência dos polos norte e sul magnéticos. Por meio deles é possível o funcionamento da bússola, instrumento parecido com um relógio e que possui uma agulha leve onde uma das pontas sempre aponta para o norte magnético. Com isso, é possível saber as direções cardeais e colaterais independentemente do período do dia.
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