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Mostrando postagens de junho, 2023

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA - PARTE 03 | FICHAMENTO

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CLIQUE NA IMAGEM PARA ASSISTIR O VÍDEO TEXTO ANTERIOR:  EVOLUÇÃO RECENTE DA POPULAÇÃO URBANA, AGRÍCOLA E RURAL SANTOS, Milton.   A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA . 5. ed. São Paulo: Edusp, 2013. O MEIO TÉCNICO CIENTÍFICO “A fase atual, do ponto de vista que aqui nos interessa, é o momento no qual se constitui, sobre territórios cada vez mais vastos, o que estamos chamando de meio técnico-científico, isto é, o momento histórico em que a construção ou reconstrução do espaço se dará com um crescente conteúdo de ciência, de técnicas e de informação.” (p. 37) Este capítulo vai trazer um pouco da periodização do espaço geográfico na classificação de Milton Santos. Ele chamava de Meio Natural, o espaço onde os recursos são retirados diretamente da natureza, valorizando as condições naturais, sendo elas a base material da existência do grupo social que o ocupa. O meio técnico, que se deu na transição do século XVIII para o século XIX, se caracterizou pela mecanização do território, impulsionada pel

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA - PARTE 02 | FICHAMENTO

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  TEXTO ANTERIOR:  A URBANIZAÇÃO PRETÉRITA SANTOS, Milton. A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA . 5. ed. São Paulo: Edusp, 2013. EVOLUÇÃO RECENTE DA POPULAÇÃO URBANA, AGRÍCOLA E RURAL “Entre 1940 e 1980, dá-se verdadeira invasão quanto ao lugar de residência da população brasileira. Há meio século atrás (1940), a taxa de urbanização era de 26,35%, em 1980 alcança 68,86%. Nesses quarenta anos, triplica a população total do Brasil, ao passo que a população urbana se multiplica por sete vezes e meia.” (p. 31) Na época em que o livro foi escrito, a população urbana era de cerca de 77% dos brasileiros. Em 2015 pulou para 85%. Até os anos 1960, o crescimento da população urbana se deu em ritmo menos acelerado do que o da população total do país, mas, desde então, deu-se um grande salto. Entre 1960 e 1980 a população urbana cresceu aproximadamente em 50 milhões de pessoas. Nos dez anos seguintes, os habitantes da cidade aumentaram em 40%, ao passo que a população brasileira cresceu 26%. Segundo o auto

NOSSA TRIBO É A AMÉRICA LATINA | ATUALIDADES

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  Um debate foi gerado nas redes sociais neste último final de semana do mês de junho. Diante da crise ocorrida entre a Rússia e o grupo mercenário Wagner, um tweet inusitado chamou a atenção e trouxe, ao mesmo tempo, graça e furor na internet A manifestação acima está carregada de preconceito e xenofobia, além da presunção de achar que alguém precisaria de sua ajuda em caso de guerra contra, o que ele deu a entender, uma "cultura inimiga" ou "oposta" à nossa. Além disso, há um erro primário e até pretencioso em se considerar "ocidental" por estar no Brasil. É claro que do ponto de vista da localização geográfica , todo o continente americano está situado no  Hemisfério Ocidental  planeta. Mas, se esse fosse o critério para classificar as culturas, grande parte da Europa, a Austrália e a Nova Zelândia seriam  Orientais , como podemos observar no mapa abaixo: Porém, a classificação Oriente/Ocidente é muito mais complexa do que isso. Proposta pelos europ

APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE FINAL | FICHAMENTO

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CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O VÍDEO   TEXTO ANTERIOR:  CLIQUE AQUI BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Tradução, André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. CAPÍTULO V [SEM TÍTULO] “Em vão o positivismo pretendeu eliminar da ciência a ideia de causa. Querendo ou não, todo físico, todo biólogo pensa através de ‘por quê?’ e de ‘porque’. Os historiadores não podem escapar a essa lei comum do espírito. Alguns, como Michelet, encadeiam tudo num grande ‘movimento vital’, em lugar de explicar de forma lógica; outros exibem seu aparelho de induções e de hipóteses; em todos o vínculo genético está presente.” (p. 155) Para Bloch, as relações de causa e efeito fazem parte de uma necessidade instintiva do ser humano, inerente à sua curiosidade. Essas relações exigem a tomada de consciência crítica ultrapassando o senso comum, para evitar generalizações e não permitir que se considere a causa mais importante do que o próprio fato. O raciocínio histórico, então, é dependente d

APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE 12 | FICHAMENTO

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CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O VÍDEO TEXTO ANTERIOR:  CLIQUE AQUI BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Tradução, André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 4.3 A NOMENCLATURA “Seria então pouca coisa limitar-se a discernir em um homem ou uma sociedade os principais aspectos de sua atividade. [...] É preciso distinguir as diversas instituições que compõem um sistema político, as diversas crenças, práticas, emoções de que é feita uma religião. É preciso, em cada uma dessas peças e nos próprios conjuntos, caracterizar os traços que ora os aproximam, ora os desviam das realidades de mesma ordem.... Problema de classificação inseparável, na prática, do problema fundamental da nomenclatura.” (p. 135) Um elemento importante no trabalho do historiador é o uso da linguagem, permitindo delinear os fatos de forma mais precisa, adaptando as descobertas e livrando o estudo de flutuações ou equívocos. Mesmo assim, a linguagem se constitui em uma dificuldade para os historiadore

APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE 11 | FICHAMENTO

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CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O VÍDEO TEXTO ANTERIOR:  CLIQUE AQUI BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Tradução, André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 4.1 JULGAR OU COMPREENDER? "Existem duas maneiras de ser imparcial: a do cientista e a do juiz. Elas têm uma raiz comum, que é a honesta submissão à verdade. O cientista registra, ou melhor, provoca o experimento que, talvez, inverterá suas mais caras teorias. Qualquer que seja o voto secreto de seu coração, o bom juiz interroga as testemunhas sem outra preocupação senão conhecer os fatos, tais como se deram. Trata-se, dos dois lados, de uma obrigação de consciência que não se discute." (p. 125) A história tradicional descritiva rejeitava qualquer forma de interpretação dos fatos, não impondo-os à análise. Essa máxima era dada em nome de uma imparcialidade sagrada e utópica. Diferente de um juiz que, além de buscar a verdade precisa dar um veredicto, ao historiador não cabe condenar ou absolver os ato

APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE 10 | FICHAMENTO

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CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O VÍDEO TEXTO ANTERIOR:  CLIQUE AQUI BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Tradução, André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 3.3 TENTATIVA DE UMA LÓGICA DO MÉTODO CRÍTICO “A crítica do testemunho, que trabalha sobre realidades psíquicas, permanecerá sempre uma arte de sensibilidade. Não existe, para ela, nenhum livro de receitas. Mas é também uma arte racional, que repousa na prática metódica de algumas grandes operações do espírito. Tem, em suma, sua dialética própria, que convém deduzir.” (p. 109) Para que se possa autenticar um documento em sua veracidade se faz necessário que o mesmo esteja inserido em uma ordem cronológica ou em sincronia com algum conjunto de fontes. Ao confrontar um vestígio isolado com outros documentos contemporâneos e relativos a ele, podemos ressaltar as semelhanças e diferenças, expondo as contradições entre as fontes, possibilitando a verificação de relatos controversos ou suspeitos. Ouvir os dois lados

APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE 09 | FICHAMENTO

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CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO TEXTO ANTERIOR:  CLIQUE AQUI BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Tradução, André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 3.2 EM BUSCA DA MENTIRA E DO ERRO “Deveria ser supérfluo lembrar que, inversamente, os testemunhos mais insuspeitos em sua providência declarada não são, necessariamente, por isso, testemunhos verídicos. Mas, antes de aceitar uma peça como autêntica, os eruditos se empenharam tanto em pesá-la em suas balanças que depois nem sempre têm o estoicismo de criticar suas afirmações.” (p. 97) Nesta parte do capítulo Bloch alerta para a impostura em relação aos testemunhos. Muitos deles são falsificados, sendo lhes atribuído autor e data que nem sempre condizem com a realidade a fim de se passarem por autênticos. Tal atitude colabora para a fabricação de fatos que nunca ocorreram. As mentiras sobre os conteúdos estão presentes nos documentos falsificados, citando mitos e figuras, dando-lhes personalidades, falas e qualidade

APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE 08 | FICHAMENTO

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APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE 07 | FICHAMENTO

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APOLOGIA DA HISTÓRIA - PARTE 06 | FICHAMENTO

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